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sábado, 29 de outubro de 2011

SUS e o PSF




Os PSF são de grande importância para a população, pois são unidades básicas de saúde que orientam as pessoas através de uma equipe multiprofissional. Ele vem atuando na prevenção e promoção da saúde, além de contribuir a reorganizar o serviço da saúde.
Cada equipe de profissionais atende uma quantidade de famílias em uma determinada região, de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na ma0nutenção da saúde desta comunidade.
O trabalho de equipes da Saúde da Família primordial para se manter uma comunicação e troca conhecimentos entre os profissionais da saúde. Essas equipes são compostas, pelo menos, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Essas equipes podem conter também um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental, caso sejam ampliadas.
Cada uma dessas equipes é responsável de acompanhar pelo menos quatro mil habitantes. Normalmente elas trabalham em unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade. Com isso podemos entendê-la como uma porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde.
Essas equipes, por atenderem em determinadas regiões, podem agrupar informações de importância epidemiologia, contribuindo para melhor prevenção e tratamento das doenças relacionadas com o local.
O pré-atendimento realizado no local segue um padrão, onde se afere a pressão arterial, pesa-se, mede-se a temperatura e altura dos pacientes. Em seguida é realizada uma consulta clínica com o médico.
Podemos considerar o PSF como uma forma de evitar lotação em hospitais, pois se tem uma equipe de profissionais para atender esses pacientes antes que a doença torne-se grave, sendo que os atendidos no posto não buscam setores emergenciais. Por esse motivo entendemos o PSF como sendo uma estratégia governamental para abrandar os atuais problemas de saúde pública.
A expansão e a qualificação da atenção básica, organizadas pela estratégia Saúde da Família, compõem parte do conjunto de prioridades políticas apresentadas pelo Ministério da Saúde e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde. Esta concepção supera a antiga proposição de caráter exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais assumem responsabilidade. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011)

Concluí-se...

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011)
O PSF é de grande importância para a saúde pública, pois trabalha na promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças, tanto nas unidades de atendimento básico, como nas residências através dos agentes comunitários. Previnem utilizando-se de campanhas programadas e efetivadas diretamente sobre a população; tratam e reabilitam através da equipe multiprofissional.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. MISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Atenção Básica: atenção básica e saúde da família, 2011. Disponível em: www.dab.saude.gov.br; Acesso: 11 de Setembro de 2011 às 16h45min.
  2. SANTANA, M.; Programa Saúde da Família no Brasil: Um Enfoque Sobre Seus Pressupostos Básicos, Operacionalização e Vantagens; 2001.


Acadêmica: Frantiesca Vargas

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nova ferramenta de reparo de código genético é encontrada



Estudos sobre como as células reparam DNA danificado descobriram uma nova classe de enzimas reparadoras na superfamília uracila-dna glicosilase (UDG).
O DNA é uma cadeia de uma longa molécula composta de quatro blocos de construção: A para adenina, T de timina, G para guanina e C para citosina. A hereditariedade de todos os organismos é determinada pelo pareamento de A com T e G com C.
O DNA é constantemente agredido por várias tensões. Um tipo comum de dano é a modificação de três dos quatro blocos de construção do código genético, A, G, C, por um processo químico chamado desaminação.
A consequência genética da desaminação é a mudança do pareamento do código genético. Por exemplo, a desaminação de C (citosina) vai gerar U (uracila). Ao invés de emparelhar com G como C fazia, U fará par com A. Ao fazer isso, a desaminação muda o programa genético no interior da célula e pode causar mutações perigosas, resultando em doenças.
Para garantir a integridade do material genético, as células são equipadas com um “kit de ferramentas moleculares” que reparam os danos ao DNA. O kit é composto por uma variedade de moléculas diferentes – chamadas enzimas – que evoluem para reparar os diferentes tipos de danos. Uma dessas enzimas é chamada de uracila-dna glocosilase (UDG).
Como o próprio nome indica, ela é tradicionalmente conhecida como uma enzima que remove a uracila do DNA. Pela desaminação de C ser um tipo muito comum de dano encontrado no DNA, a UDG foi encontrada em muitos organismos e os pesquisadores as agruparam em cinco famílias, na chamada superfamília UDG.
Em um trabalho mais recente, pesquisadores descobriram uma nova classe de enzimas nessa superfamília que não tem a capacidade de reparar a uracila. O estudo mostrou que esta classe de enzimas, ao invés disso, está envolvida no reparo de desaminação de um diferente bloco de construção, a adenina.
Surpresa, porque até então todas as enzimas UDG conhecidas eram capazes de reparar uracila.
Para entender como essa nova classe de enzimas funciona como uma ferramenta de reparação, os cientistas combinaram métodos computacionais e bioquímicos para identificar a parte pela qual a máquina de reparo é responsável.
Com esse trabalho, os pesquisadores aprenderam que os kits de ferramentas de reparo do DNA têm uma incrível capacidade de evoluir funções para diferentes tipos de danos.
Além disso, a pesquisa demonstra como as abordagens diferentes, unindo as áreas de computação e bioquímica, contribuem para novas descobertas. Esses esforços podem aumentar consideravelmente a eficiência da descoberta científica, bem como dar respostas mais aprofundadas para questões muito importantes.

Fonte:
http://hypescience.com/
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