Acadêmica: Karen Quevedo
segunda-feira, 11 de abril de 2011
COMO PROVAR SER UM VÍRUS A CAUSA DE CÂNCER HUMANO
domingo, 27 de março de 2011
CIENTISTAS DESCOBREM UMA CÉLULA DO CORPO QUE "AJUDA" O CÂNCER

quinta-feira, 24 de março de 2011
BLOQUEIO AO HIV

De acordo com o responsável pela pesquisa, Carl June, o tratamento envolve retirar as células mais propensas à infecção por HIV, chamadas CD4+, de um paciente soropositivo. Em seguida, elas são alteradas em laboratório para “sabotar” um gene chamado CCR5, que é a “porta de entrada” do vírus causador da Aids. As células tratadas ficam, então, “trancadas” para o HIV. Depois da mudança, elas são recolocadas no paciente.“Este é o primeiro exemplo de modificação genética a introduzir um gene resistente a doenças em um paciente”, disse June.
Os resultados preliminares revelaram que, um ano após o tratamento, as células alteradas cresceram em número. Em alguns pacientes, as células haviam colonizado áreas do intestino e da mucosa retal, onde o HIV geralmente se multiplica e as CD4+ se esgotam. O estudo foi considerado pioneiro e apresentado esta semana em uma conferência sobre vírus em Boston.
quarta-feira, 16 de março de 2011
MÉTODOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS SEM O USO DE CULTURAS
A primeira fase dessa abordagem envolve a extração do DNA de uma amostra apropriada, o uso de técnicas moleculares padronizadas para obter uma biblioteca de clones, a recuperação da informação de sequências do DNAr e a análise comparativa das sequências recuperadas. Todos esses dados fornecem informações sobre a identidade ou relação das sequências em comparação com a base de dados disponíveis. Na segunda fase, a prova de que as sequências provêm de células da amostra original é obtida por hibridização in situ, utilizando sondas específicas para sequências.
Essa abordagem vem sendo utilizada na identificação de microrganismos patogênicos. Por exemplo, um actinomiceto previamente não-caracterizado foi identificado como a bactéria em forma de bastonete associado à doença de Whipple, para a qual foi proposto o nome de Tropheryma whipplei. A abordagem com o RNAr também foi utilizada para identificar o agente etiológico da angiomatose bacilar como Bartonella henselae e mostrar que o patógeno oportunista, Pneumocystis jiroveci, é um fungo.
BROOKS, Geo F. [et.al]; Microbiologia médica. 24ª Edição. Págs 49 e 50. Editora Mc Graw Hill. Rio de Janeiro,2009.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Cientistas descobrem mecanismo do corpo humano que controla níveis de açúcar
terça-feira, 16 de novembro de 2010
NANOTECNOLOGIA COMBATE O CÂNCER NATURALMENTE

A nanotecnologia já cruzou o caminho do câncer algumas vezes – estudos sobre tipos de nanopartículas artificiais como força de destruição das células e como transporte de drogas anti-tumorais diretamente às células cancerosas são exemplos de como a nanotecnologia pode beneficiar o tratamento da doença.
Agora, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão trabalhando na habilidade de transporte das nanopartículas para combater o câncer de forma natural, ou seja, ao invés de usá-las para levar medicamento, eles as usam para transportar células do sistema imunológico do próprio corpo do paciente.
O tratamento parece simples. As células T (indicadas pela seta na foto), um tipo de glóbulo branco que está envolvido na imunidade mediada por células, são colhidas do sangue do paciente. Em seguida, são tratadas de tal maneira que visem especificamente às células cancerosas.
As novas células T são presas a uma nanopartícula lipídica baseada em interleucinas. A interleucina é um tipo de substância química que ajuda a promover o crescimento de células T. Finalmente, a célula T e as nanopartículas de interleucina são injetadas de volta no paciente.
As células T passam a procurar os tumores que elas foram programadas para destruir. As interleucinas ajudam a manter uma contagem de células T saudáveis para combater as células cancerosas diretamente, sem causar produção anormal em outras partes do corpo – e isso é importante. Tratamentos com interleucina podem ter efeitos colaterais devastadores, incluindo insuficiência cardíaca e pulmonar. Mas a abordagem utilizada pela pesquisa recente não deixa que ocorra processo de produção de células T a não ser na área do tumor a ser afetado.
Os pesquisadores realizaram um teste clínico com camundongos. O tratamento foi 100% eficaz. Camundongos que receberam tratamentos com células T com interleucina ou células T padrão morreram após 75 dias, enquanto os ratos do grupo de controle morreram após apenas 25 dias. Os camundongos que receberam o tratamento de nanopartículas viveram mais do que o limite de 100 dias do estudo.
O que os pesquisadores objetivam é melhorar cada vez mais a terapia com células do sistema imunológico, para que um dia ela possa levar os seres humanos para mais perto da cura do câncer, e não só a um retardo da progressão da doença
BIBLIOGRAFIA
www.hypescience.com
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O Mistério da Bactéria super resistente, KPC.
Bem, como futura biomédica e vendo a preocupação de todos e o pânico geral sobre a Bactéria KPC, resolvi fazer umas pesquisas para tentar esclarecer as duvidas de profissionais e da população em geral.
As bactérias possuem um fragmento de DNA circular, chamado plasmídeo que proporciona a capacidade de conferir uma nova característica, por exemplo, resistência a antimicrobianos. A Carbapenemase é uma enzima descrita pela primeira vez em 2001 na Klebsiella pneumoniae, dai o nome KPC.
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas (enterobactérias), e sua produção é responsável por conferir a resistência bacteriana aos antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos. Os carbapenens são uma classe amplamente utilizada no tratamento de infecções envolvendo Enterobacteriaceae multirresistente.
Vários são os mecanismos de resistência que podem impedir a ação dos carbapenens, e a resistência surge, ocasionalmente, da combinação de impermeabilidade da membrana com betalactamases cromossômicas (AmpC) ou de amplo espectro (ESBL). Lembrando que a carbapenemase também está presente em outras bactérias além da Klebsiella pneumoniae, como K. oxytoca, Salmonella enterica, Enterobacter sp, Enterobacter cloacae.
A propagação ocorre principalmente em hospitais, e as principais vítimas são pessoas imunodeprimidas, se tornando suscetíveis as bactérias. A bactéria ainda não apresenta sintomas próprios, mas sim os de infecções comuns, como febre, dores na bexiga (se for o caso de uma infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória). A propagação ocorre pelo contato intra-hospitalar não voa, nem não passa pelo ar. Um médico que manipula a saliva de um paciente e não higieniza bem as mãos pode passar essa bactéria para outra pessoa com um simples aperto de mão.
Medidas profiláticas como higienização constante das mãos é uma medida simples e eficaz, e para profissionais que trabalham em hospitais além da higienização, também é recomendado que, quando identificado o paciente infectado deve permanecer em isolamento, medidas de isolamento até a alta do paciente, limpeza e assepsia de superfícies, equipamentos e artigos, e restrição de visitas ao paciente.
Para que possam entender, essa enzima foi uma “adaptação” da bactéria aos antimicrobianos. Essa adequação da bactéria foi responsável por prolongar a vida dela. As bactérias se adaptaram com as dificuldades de seu cotidiano, os antimicrobianos. Parece história de criança, mas foi o modo encontrado pelas bactérias de sobreviver. Como dizem: “superando obstáculos é que vencemos na vida”. Foi basicamente isso que aconteceu.
Antibióticos considerados amplamente eficazes e de boa atividade antimicrobiana, são utilizados sem prescrição médica. A resistência ocorreu da mesma forma, foi uma adaptação da bactéria.
Então, cabe a nós profissionais informar a população sobre os riscos da automedicação, consumir medicamentos somente com prescrição médica.