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terça-feira, 28 de maio de 2013

CONTROLE DOS DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE


O problema da regulação ácido-base é essencialmente o de prevenir alterações na concentração de íon de hidrogênio secundária à formação contínua e expulsão dos produtos ácidos finais do metabolismo, pois a acidez de uma solução é determinada pela concentração de íons de hidrogênio. Para prevenir a alcalose e a acidose, vários sistemas de controle estão disponíveis no corpo humano (JACOB, FRANCONE, LOSSOW, 1990).
Entre eles podemos citar: (1) sistemas tampões, que agem rapidamente para ligar, temporariamente, o H+, assim removendo-o das soluções, mas não do organismo; (2) exalação do dióxido de carbono, quando se aumenta a frequência e profundidade da respiração, que reduz a quantidade de dióxido de carbono no sangue, assim reduzindo seu pH; (3) excreção renal do H+, sendo um mecanismo mais lento, porém a única maneira de eliminar ácidos do organismo, através da urina (TORTORA, GRABOWSKI, 2002).

 Controle renal e respiratório

As concentrações de íons de hidrogênio e de dióxido de carbono podem afetar a velocidade de ventilação alveolar devido ao estimulo direto de CO2 e H+ sobre o centro respiratório no bulbo. Podemos entender que o sistema respiratório opera como um controle de feedback para regular as concentrações desses íons íons, já que quando suas concentrações  se elevam muito acima do normal, o sistema respiratório é estimulado a tornar-se mais ativo, resultando  em uma remoção acelerada de dióxido de carbono dos líquidos extracelulares, levando à diminuição dos níveis de hidrogênio. Depois de realizar essa compensação respiratória, a frequência do sistema é deprimida. O poder tamponante da compensação respiratória é duas vezes mais poderoso do que todos os tampões químicos combinados (JACOB, FRANCONE, LOSSOW, 1990).
Há também a regulação renal, quando a concentração de íons de hidrogênio ultrapassam os valores normais, e os rins tentam compensar tal excesso excretando os íons de hidrogênio e fazendo voltar à corrente sanguíneo e líquido extracelular o bicarbonato (JACOB, FRANCONE, LOSSOW, 1990).
  
Acidose respiratória

Ocorre quando a parcial de dióxido de carbono do sangue arterial está acima de 45mm Hg. A exalação inadequada faz com que o pH do sangue caia. Qualquer situação que faça com que diminua o movimento de CO2 do sangue para os alvéolos pulmonares e destes para a atmosfera leva ao acumulo de CO2, H2CO3 e H+. Estas condições incluem o efisema, edema pulmonar, lesão do centro respiratório do bulbo, obstrução das vias aéreas ou distúrbios dos músculos envolvidos na respiração. Caso o problema respiratório seja muito grave, os rins podem ajudar a elevar o pH sanguíneo, até o nível normal (TORTORA, GRABOWSKI, 2002).

Acidose metabólica

Na acidose metabólica o nível de HCO3- no plasma arterial sistêmico está abaixo de 22 mEq/litro. Esse declínio faz com que o pH do sangue diminua. A acidose metabólica pode acontecer devido a três fatores: (1) perda real de HCO3-, tal como pode ocorrer na diarreia grave ou na disfunção renal; (2) acúmulo de ácido, com exceção do ácido carbônico, como pode ocorrer na cetose; ou (3) deficiência dos rins em eliminar o H+ do metabolismo das proteínas da alimentação. Se não for um problema muito grave, a hiperventilação ajudara a regular o pH sanguíneo, em outros casos a administração de bicarbonato e o tratamento da causa da acidose são os métodos de regular a acidose (TORTORA, GRABOWSKI, 2002).

 Alcalose respiratória

O sangue arterial cai abaixo de 35 mm Hg. A causa da queda da parcial de dióxido de carbono e do aumento do pH é a hiperventilação, que ocorre em condições que estimulam a área inspiratória situada no tronco encefálico. Essas condições incluem a deficiência de oxigênio, devido à alta altitude, ou doença pulmonar, acidente vascular cerebral ou ansiedade severa. A compensação renal pode trazer o pH do sangue de volta aos valores normais (TORTORA, GRABOWSKI, 2002).

 Alcalose metabólica


Na alcalose metabólica o nível de HCO3- no plasma arterial sistêmico está acima de 26 mEq/litro. Perda não-respiratória de ácido, pelo corpo, ou a ingestão excessiva de substâncias alcalinas faz com que o pH aumente até acima de 7,45. O vômito excessivo do conteúdo gástrico, que resulta em perda substancial de ácido clorídrico, provavelmente seja a causa mais provável de alcalose metabólica. Outras causas incluem sucção gástrica, a utilização de diuréticos, distúrbios endócrinos, ingestão excessiva de substâncias alcalinas e desidratação grave (JACOB, FRANCONE, LOSSOW, 1990).

JACOB, S. W., FRANCONE C. A., LOSSOW, W.  J.; Anatomia e Fisiologia humana. 5° Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

TORTORA, Gerard J. ; GRABOWSKI, Sandra Reynolds; Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9° Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

EMBRIOLOGIA – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO



Quanto ao desenvolvimento, os sistemas urinário e genital estão intimamente relacionados e ocorrem a partir do mesoderma intermediário, o qual se estende por toda a parede dorsal do corpo do embrião. Os cordões nefrogênicos darão origem ao sistema urinário e a saliência gonadal originará o sistema genital (NASCIMENTO, SANCHES, LAWAND, 2012).
O segmento caudal do sétimo somito que também é conhecido como mesoderma nefrogênico (ou cordão nefrogênico), dá origem ao sistema urinário, que se desenvolve progressivamente sob a forma de três entidades distintas: pronefro (rim anterior), mesonefro (rim mediano) e metanefro (rim posterior). Apesar de o pronefro e o mesonefro constituírem órgãos transitórios, eles são cruciais ao desenvolvimento adequado do sistema urinário. (TANAGHO & MCANINCH, 2010).  A porção mais caudal do canal vesico-uretral irá formar as uretras prostática e membranosa no homem e a totalidade da uretra da mulher. Em ambos surgem brotos epiteliais nesta área, os quais crescerão muito no sexo masculino, formando a próstata. Já na mulher o desenvolvimento será discreto, formando as glândulas uretrais e para-uretrais. A parte distal da uretra masculina deriva do cordão epitelial glandular (NASCIMENTO, SANCHES, LAWAND, 2012).
O pronefro é um rim que não funciona; ele surge na segunda metade da terceira semana e está completamente degenerado ao início da quinta semana de vida uterina. Já o mesonefro é um órgão excretor para o embrião, enquanto os metanefros se desenvolvem. Por volta do quarto mês de vida do embrião, o mesonefro praticamente desapareceu (NASCIMENTO, SANCHES, LAWAND, 2012).
Os rins definitivos ou metanefros se formam na região sacral como um par de novas estruturas chamadas brotos ureterais, que surgem da porção distal do ducto mesonéfrico e entra em contato com o blastema do mesênquima metanéfrico (NASCIMENTO, SANCHES, LAWAND, 2012).



TANAGHO & MCANINCH. Urologia geral de Smith. 17° ed.; São Paulo: Artmed, 2010.

NASCIMENTO, F. J.; SANCHES, F. L.; LAWAND, M. J.;  Embriologia urogenital. Revista Uro ABC Jan/Abr 12 V 2 N 1.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Hemostasia





Hemostasia é o processo pelo qual o organismo procura controlar a perda sanguínea através de um vaso lesado, evitando que ela se prolongue por um tempo maior. Em condições normais as plaquetas e os fatores de coagulação circulam sob a forma não-ativada e só exercem a função hemostática quando essas condições se alteram.
            O mecanismo de hemostasia pode ser dividido em duas fases, sendo a primeira denominada de hemostasia primaria. Essa fase ocorre logo após a lesão do vaso, uma solução de continuidade. Há uma imediata constrição do vaso para que haja a diminuição do fluxo local, assim as plaquetas podem entrar em contato com a solução de continuidade. Esse simples toque é o bastante para ativar as plaquetas e iniciar o processo de hemostasia, elas se aderem ao vaso e se acumulam para formar um tampão plaquetário — podemos entender como o primeiro mecanismo de defesa contra a perda sanguínea. As plaquetas ativadas e aderidas liberam substâncias com várias funções: promover a agregação das plaquetas aderidas, ativam o mecanismo de coagulação, diminuem a permeabilidade e mantém o tônus da rede vascular. Logo após a adesão das plaquetas ocorre a agregação das mesmas, seguindo a ativação do mecanismo de coagulação.
            A hemostasia secundaria engloba os fenômenos que se destinam à formação de um coágulo consistente, capaz de obliterar a lesão vascular, que se forma uma etapa depois por causa da deposição de uma rede de fibrina entre as plaquetas agregadas. A fibrina é uma substancia que se forma pela ativação dos fatores da coagulação (ativados pelas plaquetas e células do vaso lesado). Todo o processo de coagulação tem agentes controladores para que não haja crescimento exagerado do trombo no interior do vaso.
            Completada a hemostasia o vaso deve ser recanalizado para que o fluxo sanguíneo seja restabelecido. A última etapa consiste na remoção do coágulo, onde enzimas das células epiteliais dissolvem a fibrina. Entre essas enzimas tem-se a plasmina, que promove a remoção completa do trombo.

Bibliografia:
LORENZI, Therezinha; Manual de hematologia propedêutica e clínica; pg 145, 4º Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Frantiesca Vargas 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sistema Endócrino

 Introdução

O sistema endócrino é constituído por um grupo de órgãos (algumas vezes referidos como glândulas de secreção interna) cujo à função principal é produzir e secretar hormônios diretamente no interior da corrente sanguínea. Os hormônios atuam como mensageiros para coordenar atividades de varias partes do corpo. O sistema endócrino compõe de corpos de tecido glandular como a tireóide, mas também glândulas no interior de certos órgãos, como, testículos, ovários e coração. O sistema usa hormônios para controlar e coordenar funções corpóreas. Hormônios regulam processos de degradação de substâncias químicas no metabolismo, como por exemplo: Equilíbrio de líquido e produção de urina, crescimento e desenvolvimento do corpo, reprodução sexual. A produção de hormônio de uma glândula pode ser influenciada por vários fatores, incluindo níveis de substâncias no sangue e informações provenientes do sistema nervoso. Uma vez que os hormônios são transportados pelo sangue, cada hormônio atinge todas as partes do corpo. Toda via o formato molecular específico de cada hormônio só se encaixa em receptores dos seus tecidos ou órgãos alvos.

Mecanismos Da Ação Hormonal

Segundo Guyton, os hormônios modificam a função celular por um de dois mecanismos distintos: por ativarem o mecanismo do AMP cíclico, ou por ativarem os genes. No mecanismo do AMP cíclico, o hormônio ativador combina com substância receptora especial situada na superfície da membrana celular. No mecanismo genético do controle hormonal, o hormônio ativador reage com uma substância receptora no citoplasma celular, e a combinação do hormônio com o receptor migra para o núcleo onde vai ativar um ou mais genes específicos; estes, por sua vez, vão promover atividades funcionais específicas nas células. O AMP cíclico é um mediador hormonal intracelular, freqüentemente também é chamado de segundo mensageiro, também é chamado de segundo mensageiro para mediação hormonal, o primeiro mensageiro sendo o próprio hormônio mediador. O primeiro evento desse mecanismo de controle hormonal é a ação do hormônio estimulante sobre um receptor especifico, na membrana celular. Em verdade, se um hormônio ira ou não atuar sobre uma célula especifica é determinado pela presença ou ausência deste receptor especifico para este hormônio.
O efeito específico que ocorre em cada célula individual é determinado pelas características da célula. Assim, se a célula é glandular, promoverá a produção de sua secreção especifica; se a célula é de músculo liso, ira produzir sua contração ou seu relaxamento, dependendo de se o AMP cíclico é excitatório ou inibitório para aquela célula determinada.
Um segundo mecanismo importante para a ação hormonal é pela ativação de um ou mais de um gene no núcleo celular; esses genes, por sua vez, promovem a síntese de proteínas nas células alvo. Esse é o mecanismo de controle hormonal utilizado pelos hormônios esteróides secretados pelo córtex supra renal, pelos ovários e pelos testículos.

Hormônios da Hipófise Anterior

A glândula hipófise tem as mesmas dimensões que a ponta do dedo mínimo, é dividida em duas partes completamente distintas, a neuro-hipófise, que é ligada ao hipotálamo do cérebro e a adeno-hipófise, situada anteriormente a neuro-hipófise. A adeno-hipofise é composta por tipos diversos de células, cada um dos quais secreta um ou mais hormônios. Os principais hormônios da adeno-hipofise são: hormônio do crescimento, hormônio tireoestimulante (tireotropina), hormônio adrenocorticotropico (adrenocorticotropina), prolactina, hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante. Os dois últimos listados são chamados de hormônios gonadotrópicos, pois regulam a função das glândulas sexuais.
Hormônio do crescimento: È uma pequena proteína contendo 191 aminoacidos em cadeia única. é secretado durante toda vida da pessoa, muito embora o crescimento corporal cesse durante a adolescência.
Hormônio Tireoestimulante: também chamado de tireotropina. Controla a secreção da glândula tireóide, produzindo aumento das células tireoidianas, além de suas dimensões e da intensidade com que secretam a toxina. Quando a hipófise anterior deixa de secretar o hormônio tireoestimulante, a glândula tireóide apresenta tal grau de incapacidade que, praticamente, deixa de secretar qualquer hormônio.
Hormônio adrenocorticotropico: Também conhecido por “ACTH” e por “CORTICOTROPINA”, controla a secreção dos hormônios do córtex supra-renal.
Hormônio Prolactina: É um hormônio secretado durante a gravidez e durante todo período de amamentação-quando ocorre produção de leite-após o nascimento. Esse hormônio estimula o crescimento das mamas, bem como a função secretora de suas glândulas.
Hormônio Folículo Estimulante: No sexo feminino os hormônios folículo estimulante desencadeia os crescimento dos folículos (câmaras cheias de líquidos) nos ovários. Em cada um deles ocorre o desenvolvimento de um ovulo, em preparação para a fecundação. Esse hormônio também faz com que os ovários secretem os estrógenos um dos hormônios femininos. No sexo masculino o hormônio folículo estimulante promove o crescimento do epitélio germinativo dos testículos o que promove o desenvolvimento dos espermatozóides que podem assim fecundar o óvulo.
Hormônio luteinizante: No sexo feminino, o hormônio luteinizante atua em conjunto com o hormônio folículo estimulante, a fim de produzirem a secreção dos estrogênios. Também faz com que o folículo se rompa, permitindo que o óvulo escape para a cavidade abdominal de onde passa para a Trompa de falópio onde pode ocorrer a fecundação. Também faz com que o ovário secrete a progesterona. No sexo masculino, o hormônio luteinizante faz com que o testículo secrete a testosterona, hormônio sexual masculino.

Hormônios da Hipófise Posterior

A glândula hipose-posterior não é uma glândula, pois apenas serve como depósito para os hormônios não os secretando. Armazena dois hormônios, o hormônio antidiurético (também chamado de vasopressina) e a ocitocina. O hormônio antidiurético tem função muito importante no controle renal da excreção de água. A ocitocina estimula a contração do músculo e nas mamas, como resultado, desempenha papel importante no nascimento de crianças e na ejeção do leite pela mama materna.
Hormônio antidiurético: impede que os líquidos corporais fiquem excessivamente concentrados no organismo.
Hormônio ocitocina: Um agente “ocitocico” é uma substancia que faz com que o útero contraia e esse é um dos efeitos primários da ocitocina. Essa substancia é secretada em quantidades moderadas durante a parte final da gravidez, em quantidades especialmentes grandes, no período em que a criança esta nascendo.


Glândulas Supra Renais

A medula interna e o córtex externo da glândula supra-renal secretam hormônios diferentes. Os hormônios corticais são esteróides e incluem glicocorticóides, como cortisol, que afeta o metabolismo, os mineralocorticóides, como aldosterona, que influencia o equilíbrio salino e mineral, gonadocorticóides, que atuam sobre os ovários e os testículos. A medula interna funciona como uma glândula separada. Suas fibras nervosas se ligam ao sistema nervoso simpático e ela produz os hormônios de luta-ou-fuga, como a adrenalina.
Os hormônios corticais da supra renal tem ações de manutenção da vida ao ajudarem a coordenar e manter as condições internas, (homeostase), enquanto os hormônios medulares estão envolvidos na resposta do corpo a tensão.
Aldosterona: Secretado pela camada superficial do córtex, este hormônio inibe o nível de sódio excretado na urina e promove a perda de potássio, mantendo o volume e a pressão do sangue.
Cortisol: a camada média do córtex produz este hormônio que controla a maneira como o corpo utiliza gorduras, proteínas, carboidratos e minerais, e ajuda a reduzir inflamações.
Gonadocorticoides: Produzidos pela camada profunda do córtex esses hormônios sexuais afetam a produção de espermatozóides nos homens e a distribuição dos pelos nas mulheres, trabalhando em conjunto com o (ACTH).
Adrenalina e Noradrenalina: Estes hormônios medulares trabalham com o sistema nervoso simpático para aumentar a frequencia cardíaca e a pressão sanguínea, desencadear o metabolismo de carboidratos, e preparar o corpo para a ação.
Androgênios: São hormônios que provocam o desenvolvimento das características sexuais masculinas.


Pâncreas

O pâncreas é uma glândula com duas finalidades. Ele produz enzimas digestivas em células denominadas acinos, mas também tem uma função endócrina. No interior dos tecidos acinares existem cerca de um milhão de grupamentos celulares denominados ilhotas pancreáticas. Estas contêm células que produzem hormônios envolvidos no controle da glicose, a principal fonte de energia do corpo. As células beta produzem o hormônio insulina, que promove a absorção de glicose por células e acelera a conversão em glicogênio para armazenamento no fígado. As células delta produzem somatostatina, que regula as células alfa e beta.
Insulina: A insulina exerce efeitos muito pronunciados sobre o metabolismo da maior parte dos tipos diferentes de alimentos – carboidratos, gorduras e proteínas. Sem insulina um animal ou um ser humano não consegue crescer, em parte por não poder utilizar mais que parte bem pequena do carboidrato que ingere, mas também por suas células serem incapazes de sintetizar proteínas. Também, na falta de insulina as células utilizam quantidades extraordinariamente grande de gordura, o que provoca condições de debilidade extrema, tais como perda de peso, acidose e, ate mesmo, coma, de modo que a pessoa que sofre de falta de insulina tem, em geral, vida bem curta.
 Glucagon: O glucagon aumenta a concentração sanguínea de glicose por dois mecanismos. Primeiro, aumenta a degradação do glicogênio hepático em glicose, tornando disponível para ser transportada para o sangue. Segundo, o glucagon aumenta a gliconeogenese (conversão de proteína em glicose) pelo fígado. Exerce esse efeito, em sua maior parte, pela ativação do sistema enzimático das células hepáticas responsáveis por esse processo.

Glândulas tireóides e paratireóides

A tireóide se localiza na parte anterior do pescoço, com as quatro minúsculas glândulas paratireóides embutidas nas partes mais posteriores das suas “asas”. Os hormônios que ela produz têm vastos efeitos sobre a química do corpo, incluindo a manutenção do peso corpóreo, a taxa de uso de energia de glicose do sangue, e a freqüência cardíaca. Diferente das outras glândulas, ela pode armazenar os hormônios que produz. As paratireóides produzem paratormônios (PTH), que aumenta o nível de cálcio no sangue. O PTH atua sobre os ossos para liberar seu cálcio armazenando, sobre os intestinos para aumentar a absorção de cálcio, e sobre os rins para evitar a perda de cálcio.

Glândulas Sexuais e seus hormônios

As principais glândulas sexuais são os ovários das mulheres e os testículos nos homens. Os hormônios sexuais por elas produzidos estimulam a produção de óvulos e espermatozóides respectivamente, influenciam na determinação do sexo no inicio do desenvolvimento do embrião. Após o nascimento, os níveis circulantes permanecem baixos até a puberdade. Então, nos homens os testículos aumentam sua produção de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), como a testosterona. Nas mulheres os ovários produzem mais estrógenos e progesterona.

  
  
 Acadêmico:
DOUGLAS GEBAUER BONA
Aluno de Biomedicina - UNIC


Bibliografia.

·        O Livro do Corpo Humano – Steven Parker
·        Silverthorn, Dee Unglaub, 1948- Fisiologia Humana : uma abordagem integrada.
·        Fisiologia do Corpo Humano C. Guyton – Editora Guanabara 1988.
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